terça-feira, 26 de junho de 2012

Jogos com sapos

Leap Frog - Desafio dos Sapos

Neste jogo dos sapinhos, o objetivo é inverter os sapos de lado, ou seja, os que estão na esquerda devem ser levados para a direita. Cada sapo só pode pular para a pedra à frente ou saltar um sapo do time oposto. Clique no sapo para que ele pule.
Não é fácil, mas há solução! Divirta-se!

http://quizes.com.br/jogos/leap_frog


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Os  sapos conseguem prever os terremotos
Desde o início de 2010 já tiveram lugar em diferentes pontos do mundo sismos de magnitude considerável, que causaram danos pessoais e materiais que, até certo ponto, poderiam ter sido evitados se fosse possível prever os eventos.
Esta capacidade de antecipação dos eventos sísmicos já foi identificada em animais e já se realizaram alguns estudos com espécies domésticas, mas o estudo de espécies selvagens é difícil devido à baixa frequência de ocorrência dos sismos e à sua imprevisibilidade.
Assim, quando a investigadora Rachel Grant detectou, ao analisar retrospectivamente os seus dados relativos aos dias anteriores ao sismo L’Aquila, alterações no comportamento de sapos-comuns (Bufo bufo) de uma colónia nas imediações da cidade, logo a identificou como a oportunidade perfeita para estudar a capacidade de previsão de um sismo exibida por animais selvagens.
A cientista da Universidade Aberta em Milton Keynes (Reino Unido) analisou o comportamento dos sapos que habitavam o lago de San Ruffino, a 74km de L’Aquila nos período pré-, durante, e pós-sismo tendo verificado que 5 dias antes do sismo 96% dos machos reprodutores tinham abandonado a colónia, que no espaço de 2 dias deixou de ter qualquer par reprodutor.
Trata-se de um comportamento muito invulgar uma vez que, normalmente, os animais só abandonam as áreas de reprodução quando as posturas terminam, e em L’Aquila estas estavam ainda começando.
Por outro lado, a investigadora detectou que a realização de posturas no local deu-se até 6 dias antes do sismo, tendo recomeçado 6 dias após o evento, não se verificando posturas durante o período que decorreu desde o primeiro abalo significativo até à última réplica.
Não tendo havido quaisquer outras variações ambientais que pudessem estar na origem destas alterações comportamentais, a investigadora concluiu que os animais anteciparam o sismo, embora não seja claro como o terão feito.
A alteração no comportamento dos sapos coincidiu com perturbações na camada electromagnética mais elevada da atmosfera, cuja ocorrência já foi associada a libertações de um tipo gás que precedem os sismos, embora não se saiba qual foi a causa das alterações no caso o sismo de L’Aquila.
O artigo conclui “As nossas observações sugerem que os sapos são capazes de detectar pistas pré-sísmicas como a libertação de gases e de partículas com carga, que usam como sistema de alerta de terremotos.”

Sapos ajudarão a regenerar partes do corpo humano


Existe um problema grave, muito comum em épocas de guerras violentas, por exemplo, para o qual a ciência ainda não conseguiu achar solução. É a perda de membros do corpo. Apesar de muitos avanços na medicina, fazer crescer novamente uma perna ou um braço que foram arrancados ainda parece mais ficção científica do que realidade. Pesquisadores da Universidade Tufts, em Medford (Massachussets, EUA) parecem ter menos descoberto o modelo biológico que devemos seguir para um dia chegarmos à solução: a regeneração das caudas de girinos de sapos.




Eles conseguiram restaurar a cauda cortada de girinos, em anexos embrionários que futuramente se tornarão a medula espinhal, os músculos e outros tecidos. O mecanismo usado para isso foi desencadear uma enxurrada de íons de sódio em células nervosas que haviam sido previamente danificadas.Os cientistas estão confiantes quanto à importância desse resultado para nós, humanos. A chave para a resposta, segundo eles, está em controlar o conteúdo iônico da ferida, recém aberta. Um exemplo: se a pessoa perde em um acidente de carro, digamos, uma mão, uma explosão de íons no local poderia regenerar o membro antes que a ferida cicatrizasse. No caso dos girinos, esse processo deve acontecer até 18 horas depois do ferimento, o que seria tempo mais que suficiente para os médicos chegarem ao paciente se um dia a mesma técnica puder ser utilizada em humanos.

Sapos e humanos têm muito em comum nesse sentido: tecidos danificados são restaurados da mesma forma, com o tecido fazendo cópias de si mesmo até compor o conjunto. Não apenas os girinos tiveram sua cauda restaurada, o procedimento teve sucesso até com os próprios sapos já adultos. Um combinado químico de remédios produz a reação iônica em cadeia, e a restauração do membro começa a acontecer.Com essa nova descoberta, de acordo com os cientistas, abrem-se duas frentes de pesquisa sobre como controlar a restauração de partes do corpo: células-tronco e estimulação iônica. Ambas já avançaram grandes passos ao longo da primeira década deste século XXI, mas têm ainda um longo caminho a percorrer.







Fonte: http://www.livescience.com
 
Você sabia que existem sapos alucinogenos?
A Austrália está desesperadamente tentando resolver o problema dos sapos cururu .Nativo dos climas mais quentes dos Estados Unidos e nas regiões tropicais da América do Sul - entre o Havaí e a Austrália oriental,eles foram introduzidos para realizar o controle de pragas que estavam devastando plantações de cana de açucar . Inicialmente parecia uma boa idéia, uma vez que os besouros são um petisco preferido do sapo-cururu. No entanto,além de comer os besouros, os sapos-cururus comeram também abelhas, formigas, cupins e até pequenos mamíferos. Quando ameaçados, eles também excretam veneno, que é forte o suficiente para matar cães e até seres humanos. Como resultado, o Global Invasive Species colocou o sapo-cururu na listas das 100 piores espécies invasoras em todo o mundo.

Mas nem todo mundo quer ver o sapo-cururu desaparecer. Ele ocupa um lugar central em certos rituais psicodélicos que algumas pessoas praticam na Austrália. Mas será que o sapo-cururu realmente tem propriedades alucinógenas? Na década de 1980, o governo australiano proibiu o consumo de excreções do sapo de acordo com a Lei de abuso de drogas. Isso porque alguns caçadores utilizavam como drogas. Este problema não é exclusivo da Austrália.

Nos Estados Unidos, uma outra espécie de sapo, o Bufo alvarius, conhecido como o sapo do rio Colorado ou sapo do deserto de Sonora, provoca efeitos semelhantes. Embora não seja ilegal ter um sapo do rio Colorado, nos Estados Unidos, o produto químico ativo no veneno do sapo, a bufotenina, é uma substância controlada. Esta é a mesma substância química contida no veneno do sapo-cururu. Detenções relacionadas com o uso de Bufotenina reapareceram nos estados do sudoeste dos EUA, como Arizona em meados dos anos 1980 e 90, após seu apogeu inicial na década de 1960.
Pessoas que procuram obter o veneno aplicam uma pressão sobre as glândulas do sapo, localizada por trás de seus tímpanos. Isso faz com que o sapo libere uma substância leitosa, que alguém pode, então, lamber diretamente do anfíbio ou recolher e secar e, eventualmente fumar o produto.Ao tomar a droga desta forma é como jogar a roleta russa uma vez que as pessoas não vão saber o quanto da toxina concentrada eles estão ingerindo até que seja tarde demais. Isso significa que eles podem sofrer alucinações que alteram a mente ou uma parada cardíaca e a morte. A natureza psicadélica da bufotenina vem de uma substância química chamada 5-MeO-DMT. Ela é da família dimethylethanamine e está intimamente relacionada com o DMT, uma droga alucinógena que ocorre naturalmente e é semelhantes ao efeito do LSD sintético.Para se ter uma idéia de como o 5-MeO-DMT afeta o corpo, alguém que toma o DMT pode experimentar inicialmente um aumento da freqüência cardíaca e dilatação pupilar. Suas alucinações visuais podem incluir vibração de luz e imagens em movimento rápido. Em suma, este é um resultado da interação de drogas com os neurotransmissores, ou mensageiros químicos, dentro do cérebro.
Usuários da droga na década de 1960 não foram os primeiros a descobrir as propriedades do extrato do sapo. Evidências Arqueológicas apontam que tribos indígenas sul-americanas usavam o veneno do sapo do rio Colorado em cerimônias religiosas que remontam a 1150 aC. Os índios Matses no norte do Peru e os Matis do Brasil também são conhecidos por usar os fluidos do corpo do sapo macaco gigante (Phyllomedusa bicolor), pois eles acreditam que esta substância da força e valentia na caça. Embora não seja exatamente alucinógeno, os índios usam o veneno supostamente para elevar a percepção sensorial, aumentar a força e resistência para caçar de forma mais eficaz. Obviamente, fumar, lamber ou injetar os extratos do corpo dos sapos não é uma boa idéia. Ela pode ser muito perigosa, pois, afinal, este extrato é uma toxina natural contra os predadores.

Fonte: http://animals.howstuffworks.com
  
Conheça 15 espéces de sapos e rãs extraordinárias
Os anuros são um grupo de anfíbios que não possuem cauda e possuem estrutura de esqueleto adaptada para locomoção aos saltos.A diversidade de anuros é enorme e este grupo está presente em todos os continentes, com exceção da Antática. Existem anuros adaptados à vida aquática, terrestre, arborícola e fossorial. Todos são carnívoros, alimentando-se de invertebrados, outros anuros e pequenos mamíferos. Em geral utilizam a visão para a detecção da presa, é importante que haja movimento.Os anuros são popularmente conhecidos como sapos, rãs e pererecas, constituindo o grupo de anuros com o qual entramos mais em contato.Veja neste post 15 exemplos de sapos e rãs.
1. A Rhacophorus barisani, é uma rã arborícola nativa da Indonésia que para evitar expor os ovos à predação dos peixes nos meios aquáticos produz uns ninhos de espuma flutuantes que mantêm a umidade necessária ao desenvolvimento dos embriões.

2. O Nectophrynoides vestergaardi, é um sapo africano que a par de uma outra espécie na América Latina desenvolveu uma estratégia reprodutora única entre os anfíbios já que em vez, que de fazer posturas de milhares de ovos, opta por investir apenas em duas crias que se desenvolvem no interior do corpo da progenitora, à semelhança do que acontece com os mamíferos.
3. O Sapo-corredor, Bufo calamita, é um parente do sapo-comum que tem um modo de locomoção atípico, deslocando-se através de pequenas corridas em vez de “aos saltos” como é característico da maioria dos sapos e rãs.





4. O Megophrys nasuta, é um anfíbio que ocorre na Malásia e que é facilmente identificável por suas pálpebras e a ponta do focinho serem triangulares assemelhando-se a cornos o que, juntamente com o padrão às manchas faz com que passe despercebido entre as folhas secas do chão das florestas que habita.





5. O Bombina variegata é um sapo com um comportamento muito invulgar pois ao sentir-se ameaçado por um predador eleva as suas patas evidenciando o seu ventre amarelado que indica que é rico em toxinas que o tornam pouco apetecível.

 6. O Pipa pipa é um sapo, que à semelhança do sapo-parteiro, exibe um comportamento reprodutor singular - o macho empurra os ovos para cima das costas da fêmea, a que aderem tornando-se parte da pele da progenitora, onde se desenvolvem até à eclosão, altura em que emergem já como pequenos sapinhos.
 
 
7. O Notaden bennettii é um sapo peculiar porque no seu dorso a pigmentação escura distribui-se de tal forma que parece que tem gravado na pele um crucifixo.






8. O Sapo-parteiro-ibérico, Alytes cisternasii, é uma espécie que ocorre apenas na Península Ibérica e que, como o nome indica, tem uma biologia reprodutiva invulgar, uma vez que é o macho quem se encarrega de proteger a prole transportando os ovos às costas.





9. O Sapo-de-unha-negra, Pelobates cultripes, que pode ser encontrado em campos de cultivo e pastagens de Portugal, por exemplo, possui nas patas posteriores uma forte “unha” negra que utiliza para escavar os buracos onde permanece escondido durante o dia, já que é uma espécie noturna.




 
10. O Ascaphus truei é um sapo norte-americano que é da espécie de anuros atuais mais primitivas com a cloaca dos machos exibindo um órgão usado na reprodução e que faz com que pareça que tenha uma cauda.









11. O Brachycephalus didactylus é o sapo mais pequeno do mundo, medindo menos de 10mm de comprimento; ocorre no Brasil, onde é conhecido como Sapo-pulga.








12. O Conraua goliath, ou Sapo-golias, é nativo da África Ocidental, e é o maior sapo do mundo, podendo pesar mais de 3Kg.







13. A Rhinoderma darwinii, é uma rã cujo macho, que possui uma probóscis no prolongamento do focinho, aspira os girinos para dentro dos seus vocais onde sofrem a metamorfose dando origem a pequenas rãs.






14. A Cyclorana cultripes é uma rã resistente à seca, que para sobreviver ao período do ano em que a água não abunda na Austrália produz um casulo de muco solidificado e impermeável onde se isola do meio.









15. A Physalaemus nattereri, é uma rã mestre da camuflagem que para iludir os predadores possui duas manchas no dorso de tal forma que, colocando-se de costas, se assemelham aos olhos de uma criatura bem maior do que na realidade é.









    SAPOS, PERERECAS, E RÃS

Os sapos fazem parte da classe dos anfíbios. Nascem como seres aquáticos, respirando por brânquias como os peixes e depois de algumas semanas perdem a cauda e ganham pernas saltadoras e vão viver na terra. Mesmo virando animais terrestres, sapos não ficam longe da água. É que eles respiram também pela pele e para isso precisam mantê-las sempre úmida. Se ela ficar seca, podem morrer sufocados.
                       IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA


Esses animais são importantes para o equilíbrio na natureza. Um sapo adulto come uma quantidade equivalente a três xícaras cheias de insetos por dia. Assim, ajudam a controlar a população de moscas e mosquitos.

                     CARACTERÍSTICAS INTERESSANTES
Alguns sapos podem saltar a uma altura de até 20 vezes seu próprio tamanho.A maior parte dos sapos tem a íris dos olhos redondas, mas algumas espécies tem a abertura da íris horizontal ou vertical, ou até mesmo triangular ou em forma de coração.O menor sapo do mundo é de Cuba com apenas meia polegada. O maior vem do Oeste da África e tem aproximadamente 12 polegadas.
O sapo de olhos vermelhos, encontrado na América Central, põem seus ovos sobre as folhas que ficam acima da água dos lagos. Quando os ovos eclodem, os girinos caem diretamente na água abaixo deles. Já que os olhos e narinas dos sapos ficam no topo de sua cabeça, eles podem ver e respirar enquanto o resto de seu corpo fica dentro da água. Sapos adultos tem pulmões, mas também absorvem oxigênio através de sua pele.
                     DIFERENÇA ENTRE SAPOS, RÃS E PERERECAS
As rãs são pequenas, mais magras e têm membranas entre os dedos para facilitar o deslocamento na água, pois passam mais tempo na beira de lagos e rios. As pererecas têm ventosas nas pontas dos dedos, que as ajudam a subir em árvores e grudar em lugares difíceis de escalar. O corpo delas é pequeno e leve para que possam se deslocar com facilidade. Algumas espécies possuem veneno na pele. As mais coloridas são também as mais venenosas. Maiores e mais pesados, os sapos não são tão ágeis. Suas pátas são adaptadas à movimentação em terra. Eles possuem uma pequena bolsa atrás dos olhos que, quando apertada, libera o veneno. Os sapos mais venenosos costumam ser também os mais coloridos. É que eles não precisam se esconder de inimigos.
                BIODIVERSIDADE
Existem cerca de 4000 espécies de sapos no mundo. Elas estão espalhadas por todo o mundo, exceto na Antártida e Islândia. Alguns sapos passam toda sua vida sobre árvores e nunca descem. Eles põem seus ovos sobre galhos de árvores ou em folhas.Alguns sapos põem até 25000 ovos enquanto alguns não chegam a quatro ovos. O Brasil tem o maior número de espécies de sapos! São cerca de 500, 10% do total do mundo, só na Mata Atlântica, estão aproximadamente de 160.Os machos de sapos e rãs cantam para atrair seu parceiro. O som que produzem varia de acordo com a espécie. A maioria dos sapos sai de seus esconderijos à noite, quando a temperatura é mais baixa e eles correm menos risco de ficarem desidratados.


Fonte:http://anacristinafurt.sites.uol.com.br